A quem interessar,

A Zion Church, o Instituto Akachi, o Dunamis Movement e a família Hayashi, vem na pessoa de seu representante, Teófilo Hayashi, e seus advogados, esclarecer o quanto segue em relação às reportagens que vinculam indevidamente tais organizações e a família do Pastor Teófilo Hayashi a supostos ganhos financeiros, comerciais e midiáticos em relação às missões mantidas pelo Instituto Akachi na Ilha do Marajó, Estado do Pará.

A Zion Church, organização religiosa fundada e sediada em São Paulo-SP desde 1977, o Dunamis Movement, associação religiosa que leva a palavra de Deus entre os jovens desta nação desde 2008 e o Instituto Akachi, organização missionária criada em 2019 e mantida por doações e pelas organizações religiosas anteriormente mencionadas, a qual tem levado benesses e trabalhos missionários à Ilha do Marajó por se tratar do menor IDH do país, em conjunto com outras organizações locais sem fins lucrativos, órgãos municipais e apoio logístico do Estado do Pará, além de apoio logístico da Azul Linhas Aéreas, repudiam veementemente o uso político da questão da ocorrência de casos de abuso infantil na Ilha no Marajó.

Tais abusos já são conhecidos do Governo do Estado do Pará e relatados pelo Ministério Público do Pará em nota datada de 23.02.2024, assinada por 12 Promotores de Justiça, contendo dados estatísticos amplamente divulgados na sociedade por outras organizações como Instituto Ágape da Cruz (da Igreja Católica) e Instituto Liberta (Campanha Construindo Histórias feita com a cantora Fafá de Belém e divulgado pela atriz Angélica Caksy Huck em seu instagram em 22.02.2024. Além disso, tudo o quanto narrado sobre a exploração sexual infantil nas Ilhas do Marajó é objeto do relatório final da CPI da Pedofilia criada pelo Provimento 02 de 2005 do Congresso Nacional e de relatórios da CPI n. 07 de 2011 do Congresso Nacional instaurada a pedido da Deputada Liliam Sá sobre crimes de turismo sexual e exploração sexual de crianças e adolescentes, onde, inclusive há depoimento do Deputado Estadual Carlos Bordalo (PT) e então Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Pará corroborando com as denúncias de sequestros para fins de tráfico humano para exploração sexual infantil por aliciadores direto do Estreito de Breves – PA para Caiena na Guiana Francesa e para o Suriname.

A Zion Church, o Dunamis Movement e o Instituto Akachi jamais utilizaram a questão da Ilha do Marajó com qualquer outro intuito se não o de combater injustiça social na região e questões sérias envolvendo as crianças daquele local, de maneira altruísta e missionária a fim de cumprir um chamado a fazer aquilo que o cristianismo prega, cumprindo fielmente seus preceitos, princípios e objetivos sociais.

De maneira totalmente indevida, por motivos de tentativa de polarização política, bem como por motivos de perseguição religiosa, o que infringe o Estado Democrático de Direito, o Princípio do Estado Laico e a Liberdade de Crença Religiosa defendidos pela nossa Constituição Federal, alguns jornalistas, órgãos de imprensa e blogueiros vem difamando, injuriando e até caluniando essas organizações e a família Hayashi com inverdades, as chamadas “fake News”.

As já mencionadas organizações e família Hayashi esclarecem que não possuem um “sistema de franquias religiosas”, bem como não são barões do evangelho no Brasil e nem tampouco financiam influencers ou artistas que não possuem qualquer relação com elas e nem partilham da mesma fé, mesmas crenças e mesmos princípios. Tais organizações não possuem o chamado “Sheik dos Bitcoins” como membro e nem possui relação com este ou qualquer outro investigado em qualquer operação policial.

O fato da questão relativa ao abuso de menores na Ilha do Marajó, fato público e notório há muito tempo, ter viralizado, não guarda qualquer conexão com essas organizações, salvo por uma cantora gospel autora de uma música sobre o tema e que não é membro dessas organizações ter uma foto com o Pastor Lucas Hayashi veiculada nas mídias sociais, fato este que ocorreu devido à questão de o segmento gospel ser composto por pessoas que se conhecem e reconhecem por seguir os mesmos princípios.

Por fim cabe esclarecer que o Pastor Lucas Hayashi nunca utilizou avião da FAB (Força Aérea Brasileira) para sua locomoção até a Ilha do Marajó. O avião utilizado e em que aparece o Pastor em um vídeo, um Cesna Aircraft prefixo PTPBC, é um avião do Estado do Pará que oferece apoio logístico para a chegada de missões humanitárias, suprimentos, remédios, profissionais de saúde e missionários ou membros de organizações não governamentais às ilhas do Arquipélago do Marajó.

Uma simples consulta do prefixo da aeronave no site sistemas.anac.gov.br já desmente essa fake news plantada por um blogueiro que possui em seu perfil um enorme histórico de perseguição religiosa e posição ideológica conhecida. Blogueiro este, que também deu ensejo às matérias jornalísticas com suposições tendenciosas e alegações falsas em relação às Organizações, Zion Church, Dunamis Movement, Instituto Akachi e família Hayashi.

Por fim essas organizações e a família de Teófilo Hayashi condenam o afastamento das atenções de um grave problema social que merece atenção das iniciativas pública e privada, para fins de obtenção de ganhos políticos com uma indevida e repugnante polarização da população brasileira através da narrativa sempre utilizada de “nós contra eles”. As pessoas e instituições que divulgam as fake news aqui mencionadas já estão sendo alvo de ações por parte dos advogados das organizações aqui representadas.

Tais organizações são apartidárias o que não afasta a cooperação com governos Municipais, Estaduais ou Federal para alcance do bem comum que no final das contas é justiça social e um Brasil melhor.

Era o que nos cumpria esclarecer.

São Paulo, 24 de Fevereiro de 2024.

Teófilo Hayashi – Presidente e Fundador                                                        

Thiago Gebaili – Advogado